The twelve Gods.

Os Doze Deuses Olímpicos, eram também conhecidos como o dodekatheon, são os principais deuses do panteão grego, residentes no topo do Monte Olimpo.
Eram eles Zeus, Poseidon, Hera, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dioniso. Havia tambem Hades, mas esse não contava no Panteão, por passar a maior parte do tempo nos Infernos. Havia ainda, Héstia, a deusa do lar e da lareira, mas quando foi dado lugar a Dioniso, conflitos estavam prontos a acontecer, 13 era um numero indesejado, e afim de apartar os conflitos, Héstia abdicou ao lugar entre os doze. Desses, sairam os três grandes... Zeus, Poseidon e Hades, três filhos de Cronos, o maior dos Titãs, devorados por seu pai, se salvaram cortando sua barriga, escapando por entre seu orgãos, o cortando em pedaços e estes jogados no fundo do Tártaro. Isso e tudo aquilo que você ouvia quando era criança, agora passam a realidade. Pois entre os homens de fé e bom senso, e os vingativos e impuros, os Deuses também cometiam suas pequenas farras. Ao sair do Olimpo e verificar como andavam a vida dos humanos, eles se apaixonavam, e do fruto de suas paixões, os deuses tiveram filhos, chamados de Semi-Deuses, ou por nós... Meio sangue. Eles estão em todos os lugares, nas ruas caminhando ao seu lado, nos meios de comunicação, eles estão nas florestas e em lugares obscuros. E até mesmo os Deuses tem medo deles. E tudo aquilo que você pensava ser irreal, agora você passa a acreditar.

Ano de 2020.

Após uma reunião no Olimpo, os doze deuses debatem as consequências de uma nova batalha. O motivo? Cinco dias antes do solstício de inverno, ao estarem chegando a Colina, dois meio campistas sentem o chão tremer e vêem a terra se abrir. De dentro dela, uma grande lava vermelha jorrou para fora e eles foram engolidos para o buraco. Aquele seria o terceiro ataque da semana. Após muita preocupação dos lideres campistas da Colina Meio-Sangue, eles decidem consultar o oráculo, por meio de descobrir uma pista do que estava acontecendo. Era fácil de perceber o quão os deuses estavam preocupados, o maior problema, era que ninguém sabia o que realmente estava acontecendo.

Das profundezas dos Infernos, Hades ria maleficamente ao olhar as cinco crianças presas à sua frente. Cinco filhos de Hades que estavam prestes a se juntar ao chalé de Hermes. O Deus dos Infernos planejava um ataque ao Olimpo e a todo o mundo, provocando assim a maior guerra de todos os tempos, e na terra, no acampamento, o líder Campista entrava no sótão, e sentia seus pelos eriçarem ao ouvir o oráculo:


Todos sabiam que batalhas estavam prestes a acontecer. E enquanto Hades montava seu pequeno exército de cinco garotos extremamente poderosos e, definitivamente, com o gênio do pai, os lideres campistas treinavam os semi deuses para a batalha final. Enquanto isso no Olimpo, os deuses decidiam o que fazer, e assim, Zeus permite mais uma vez que os deuses se comuniquem com seus filhos. Isto gerou extrema confusão, e divisão de opiniões, mas eles precisavam aceitar o sangue que era seu sangue, ou então, este sangue seria cruelmente derramado.

'Jovens heróis, meus amados alunos, meus caros amigos, meus fiéis batalhadores, escolhei seu lado, pois, a partir desta linha, nada mais será igual'. Foram as primeiras palavras do líder do acampamento, no primeiro dia do solstício de inverno. Escolhei pois, meus jovens heróis seu lado, pois em uma única batalha mil se perderiam
Uma manhã depois, uma manhã que era gelada e seca ao mesmo tempo, uma manhã de derrota para uns e triunfo para outros, muitos queriam lutar, muitos queriam fugir. Ao redor de uma fogueira, enquanto sátiros tocavam uma triste canção, dos céus raios trovejaram, uma leve brisa marítima salgou-lhes os rostos, um leve aroma de flores invadiu suas narinas em seguida, a terra tremeu levemente fazendo com que folhas se espalhassem, o sol começara novamente a brilhar, um urro desbravador de um guerreiro ecoou ao fundo, barulhos de asas foram ouvidos, e com um leve tinido de espadas e flechas e um foco de luz que parecia ser o bronze celestial contra o sol, os doze deuses estavam parados diante de seus filhos. Após muitos murmurinhos, cochichos exacerbados, gritos tolos, Zeus se postou diante de todos os outros onze.

-Meus filhos –Ele o disse, em alto e bom som para que todos o ouvissem, o que gerou novamente cochichos ou urros, os deuses eram muitas vezes odiados, muitas vezes admirados, principalmente o deus dos deuses, que os impediu de ter contato- Sei bem que vos tenho renegado a visitar por tempos e tempos, mas cá estamos os doze deuses e como vocês precisam de nós... nós precisamos de vós... –Burburinhos e urros ainda mais altos ecoaram por todo o acampamento. Ninguém mais temia os deuses, e acima de tudo, estavam magoados e envergonhados, aquela era provavelmente a primeira vez de muitos a ver os pais, era constrangedor, ao mesmo tempo em que era honroso. Antes que ele voltasse a falar, um majestoso Ares se postou a frente dos outros e mais e mais urros ecoaram no ar, o orgulho dos guerreiros.

-Lutem minhas crianças, derramem sangue dos que merecem, decepem cabeças e membros, esmaguem ossos e destripe quantos puderem... Assim se vencerá a batalha. –A mesa de Ares se enchia de gritos e aplausos, enquanto Atena passava a frente deste discordando visivelmente.

-Usem, pois, seus cérebros... Analisem e tenham foco, ajam com perspicácia e astúcia, lutem com garra e sabedoria... Assim se vencerá a batalha. –Pequenas vaias dos filhos de Ares, e sem aplausos, uma mesa, agora, extremamente sábia era a dos filhos de Atena. Então, Hefesto tomou a frente.

-Faço das palavras de Atena minhas... lutais pois meus filhos, mas lutais com a mente, não apenas com a força, usem da sabedoria sua força maior... façam com que o fogo seja o seu maior poder... Assim se vencerá a batalha –Os filhos de Hefesto concordavam com a cabeça, enquanto os de Ares insistiam em vaiar os outros. Com um pequeno pigarro, Afrodite tomou a frente.

-Filhos de Afrodite, se não quiserdes não lutes... Mas ofereça honra ao nome dos deuses e humanidade, aprendam mais sobre a medicina e aprendam a curar todos os homens... – Ao que ela terminou, timidamente, o que não fazia parte do vocabulário de Afrodite, ela voltou ao seu lugar dando espaço para Apolo.

-Aprendam mais sobre a medicina colegas, e também treinem muito com o arco e flecha... Lutar com sabedoria e garra... Assim se vencerá a batalha... –Ele deu um passo para trás e sorriu para Ártemis, que bufou descontente. Hermes tomou lugar.

-Eu garanto a vocês, meus pequenos ladrões... que os ajudarei com armas, assim como sei que Hefesto os ajudará com espadas –Ele piscou para o Deus das forjas – E quero que lutem com toda a garra que puderem, pois eu estarei os ajudando sempre que for possivel... Com ajuda, assim se vencerá a batalha... –Assim como fez para Hefesto, ele piscou para a mesa do chalé de Hermes. Deu lugar a Deméter.

-Filhos de Deméter... estudem mais sobre o poder mágico das plantas, da cura e sobre formas de lutar com ela, a natureza proverá a paz um dia... Assim se vencerá a batalha- Deu lugar a Dionísio,

-Estou sempre aqui, preso nesta vida, vocês sabem o que fazer blábláblá... assim se vencerá a batalha –Alguns riram, outros poucos ficaram chocados. Deu lugar a Poseidon.


-Eu confio em vocês!-Ele deu um passo atrás, dando lugar a Zeus. Os filhos do deus dos mares tornaram-se confiantes, era fato, eles jamais pensaram em desistir.

-Precisamos de vossa luta, de vosso fervor filhos dos deuses... precisamos de muito, não pensem que fazemos isso por interesse.. deixamos em vossas mãos, porque confiamos em cada um de vós... –Ao terminar, Zeus estalou os dedos, uma rajada de vento passou por eles, Hera permanecera calada, ela jamais fora apegada aos filhos, era demasiada invejosa as filhas de Afrodite, isso jamais acabaria. E com uma luz do sol extremamente forte para se enxergar, os deuses se foram.